segunda-feira, 11 de junho de 2012

Antigas correspondências

Caro spin médico, você acha mesmo que um artista, digo autista deixaria de 
perder sua espontaneidade para atender a qualquer presença externa? Este 
monólogo foi escrito pela primeira vez no meu corpo, o Corpo de Idéia Sem 
Matéria. Idéia Sem Matéria tomou banho e o livro desapareceu. Ser simples. 
Dormir agora não seria nada mal. Distinta platéia, boa noite.
Caro spin médico, se no diálogo com Ana Maria procuro respeitar a 
participação dos demais, aqui ela é ignorada. Não me interessa o que digam. 
Isto é um monólogo. A minha velocidade, no momento, não é determinada por 
sua velocidade. Não tenho obrigação nenhuma, nem mesmo de nomear um 
interlocutor íntimo=privado, como por exemplo um médico. Não é preciso, uma 
vez que a platéia está lotada. Isto é um monólogo.

Caro spin médico, no momento a Rede de TV Globo News, spin verbalizadora, 
pessoa jurídica, fala de Freud, spin cientista, humano. No momento não estou 
a fim de enveredar pelo mundo científico=temporal. "Não foi Freud, mas os 
artistas, que descobriram o incosnciente (...)" diz o entrevistado. Enfim, o 
mundo sensível=atemporal=simbóligo está bem à frente do mundo 
científico=temporal=racional=cartesiano. Não é que Garotinho, spin 
ex-governador, pertencente à raça humana, está se mantendo vivo às custas da 
água milagrosa? Caro spin médico, no mundo atemporal de Idéia Sem Morte não 
existem partidos, indivíduos jurídicos partidos religosos=políticos nem 
políticos=religiosos. Lá, no lugar dos partidos, existem os CEDEI, Centro de 
Dedicação aos Indivíduos, isto que aqui chamamos de Distritos Policiais. Lá, 
não existe polícia. Nem o Poder Judiciário. Lá não existe a palavra crime. 
Lá, doença se escreve doença=crime. Qualquer doença, inclusive a roubar, 
matar, discriminar, humilhar, etc.
Nem a favor nem contra ninguém. A favor de todos. Sem exceção nenhuma. Até 
mesmo porque somos inacabados. Éramos acabados=perfeitos. Esta sensação de 
acabamento=perfeição era decorrente da nossa incapacidade de perceber, isto 
há 6666.666 anos, quando não éramos incapazes, inclusive de contornarmos uma 
árvore sabendo o que estávamos fazendo. Esta impercepção=cegueira 
espiritual=sexual=material decorreu da ingestão de ácido=limão. Éramos 
macacos. Fui amarrado pelos meus pais ao tronco de uma árvore. Qual o motivo 
do castigo? A dúvida. Não saber se era. O que era. Pai e mãe contra o filho. 
O castigo no tronco. A impercepção do filho. Até o dia em que ingeriu açúcar 
contida nas resinas do angico. Macaco-mito-mitocôndria. Sequência evolutiva. 
Isto é um monólogo. Não é um diálogo. É para ser sentido, não para ser 
explicado.
Caro spin médico, enquanto monólogo há um rompimento com o mundo externo. No 
momento estou em estado de monólogo. Assim, não me interessa o que digam. 
Não me interessa a presença de Ana Maria. Estou tão só como um 
autista=artista. Não quero participar de certos bate-bocas.
Ana Maria, se gosto mais de dialogar ou monologar? Difícil saber. Depende do 
momento. Quando estou dialogando, como agora,sou temporal=real=presente. Já 
enquanto monólogo, atemporal=sub-real=deslocado desta realidade presente. E 
tudo faz parte, inclusive alguém falar através do meu nome. Tudo é 
aprendizado. Tudo leva a um saldo positivo. Nada temo. Há sempre uma saída 
mais do que positiva. A maldade não existe. Tudo é deiscente. No lexômetro 
de Idéia Sem Morte no Coração da América Latina não existe a palavra 
decente. Existe sim, a deiscência, não a decência. Deiscência se refere a 
abertura do fruto deiscente para espalhar as sementes. O jequitibá, por 
exemplo, produz frutos deiscentes. O universo é um fruto deiscente. Daí a 
explosão primordial, isto que os cientistas chamam de Big Bang mas que, no 
livro "A História de Idéia" é a GDE, sigla de Grande Deiscência 
Estelar=Estrelar. Como você vê, no momento, não estou mais dialogando com 
Ana Maria. Começou o monólogo.

Abraço=grato,

José Carlos Lima

Goiânia - Rio Meia Ponte

* Spin é a sigla de Sistema Poético=Patológico Informativo Nato. Cada 
indivíduo, seja ele pertencente ao reino animal dos vírus aos dinossauros, 
ao reino humano, bem como ao universo das pessoas jurídicas, é um spin, 
existindo o spin temporal, atemporal, mensageiro, pedreiro, cantor...Um spin 
atemporal é um ponto cego. Um buraco-negro. Não tem compromisso como o 
tempo=espaço. A sua obra se parece ao monólogo de um artista=autista. Já o 
spin temporal dialoga e está atento ao tempo=espaço do outro. Este texto 
foi produzido no espaço dos comentários do Blog do Josias. Entre no site 
www.folhaonline.com.br. Clique em blogs. Em seguida, clique em Blog do 
Josias. A primeira versão deste texto está no " " que pode 
ser encontrado no arquivo / /2006 a / /2006 . Este texto pode 
ser encontrado no blog www.josecarloslima.zip.net. As imagens no fotoblog 
www.josecarloslima.nafoto.net. Será criado um pod casting para inserção de 
áudios e um site específico para a veiculação de vídeos resultantes deste 
spin

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